sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Feliz aniversário pai



Há 77 anos nascia um dos responsáveis (ou cúmplice) da minha existência. Francisco, meu pai. Me lembro de ainda pequenina andar atrás de você observando seu trabalho, me lembro bem da perspectiva que tinha de baixo para cima, para mim, você era o mais alto e mais forte de todos. Como eu confiava que mesmo em uma tempestade nos levaria seguros no barco até as águas mais tranquilas, nunca tive medo. Gostava de te ver ler o jornal e suas enciclopédias de saúde, admirava (e ainda admiro) sua inteligência. Às vezes folheava seus desenhos no caderno milimetrado e ficava impressionada com a precisão dos seus desenhos e linhas retas. Um pai que falava pouco, mas me ensinava muito. Contigo aprendi a gostar de ler, não foi em vão que comprou todos os gibis que eu queria, aprendi a respeitar e amar os animais e a natureza, aprendi muito sobre saúde, sobre construções e várias coisas que você nem tinha a intenção de ensinar.  Amava quando respondia com cuidado meus bilhetinhos (em geral pequenos pedidos de dinheiro) que eu deixava ao lado de sua carteira. Tenho guardado alguns cartões de natal e aniversário, sua letra bem escrita e firme tornavam qualquer simples frase em algo especial. Nunca soube dizer na escola qual era sua profissão, você fazia tantas coisas!  Entendia de engenharia, agricultura, eletrônica, carpintaria, telefonia, mecânica, pescaria... e eu ficava mesmo confusa quando me perguntavam o que meu pai fazia, e eu respondi muitas vezes que meu pai fazia de tudo (menos cozinhar). Fora a relação natural de pai e filha, temos sido muito amigos, e apesar da distância você é muito presente em minha vida porque o trago comigo no coração. PARABÉNS PAI!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Há amor em mim - Blogagem Coletiva

Pensando sobre o assunto dessa blogagem coletiva pude relembrar que há amor em mim proveniente de várias fontes. Quando criança sempre me senti amada pela minha família e pessoas que estavam à minha volta como professores, amigos de escola, vizinhos. Nunca fiz nada de especial para o merecer, mas recebia com muito gosto o amor vindo de pessoas que guardo cá comigo entre muitas recordações. Fui acumulando amor. E a adolescência? Quantos "amigosparasempre" tive, de cada um, sem forçar muito a memória, trago algo em especial, tantos segredos partilhados em sussurro no intervalo das aulas, tanta sede de viver, tantas dúvidas e sonhos que se alteravam conforme assoprávamos as velas dos bolos de aniversário. Quantas vezes fui não dormir na casa de alguma amiga, suas mães eram como se fossem minha também, e vice versa. Ainda na adolescência veio a descoberta de um amor muito mais intenso do que aquele que eu já conhecia, o amor de Deus, conhecido, experimentado, aprovado e recomendado, foi uma paixão arrebatadora que me acompanha desde então. 
Há amor em mim vindo de "pessoas" de quatro patas. Tive um cão que não era meu, mas que era mais meu do que de seu dono (o patrão do meu pai, dono da ilha em que ele trabalhava). Era um pastor alemão que conheci ainda filhote doentinho, por quem pedi a Deus que o salvasse cada vez que tinha que ir no veterinário, não me lembro bem a idade que eu tinha, talvez 7 ou 8, Borg era seu nome. Eu tirava o recheio do meu sanduíche para dar para ele achando que assim ele poderia melhorar,  separava o bife do meu prato e ele comia na minha mão, e ele melhorou (não por causa da comida, claro), e era minha sombra, se eu desse um passo ele dava, se eu pulava no mar, ele pulava e me puxava pelo biquini para a terra seca, e dormia na porta do meu quarto (quando deixavam) ou na porta da casa, muitas vezes tropecei nele ao sair do quarto ou de casa. Quando íamos embora da ilha para nossa casa no continente ele pulava no mar e ía nadando até onde conseguia, e eu aos prantos mandando ele voltar temendo que se afogasse, mas ele sempre voltava para a ilha quando se cansava. Mas um dia, que guardo com todo carinho em minha memória, não sei por qual motivo, meu pai parou o barco e o deixou nos alcançar e lá foi ele conosco (o cão mais feliz do mundo) para nosso apartamento onde passou um dia e uma noite. Inesquecível. 
Toda essa experiência amorosa em tempos remotos serviram como um ensaio para a maior de todas até hoje, ser mãe. Parece um clichê (e de fato é) dizer que amor de mãe é imensurável (quando amam, claro). No decorrer dos anos fui acumulando amor para enfim transbordar na maternidade. Agradeço aos que constantemente se manifestam em gestos e palavras de amor por mim. Guardo-os em mim e aos poucos vou passando como um testemunho para meus filhos, sim tem que ser aos poucos, saboreando como se de uma taça de sobremesa se tratasse, em pequenas colheradas. 


Estes são uns dos desenhos da minha primogênita que costumo encontrar debaixo do travesseiro, ou dentro da minha gaveta, ou no armário da cozinha, ou sob o meu prato, ou na minha mochila, ou dentro do livro que estou lendo....

Há amor nela também!




Tema proposto por: Um pouco de mim.









quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Trança espinha de peixe

Aprendi a fazer a trança espinha de peixe assistindo alguns vídeos do You Tube (tem vários exemplos, é só escolher) e para praticar peguei na modelo mais próxima que, diga-se de passagem, não coopera muito. Mas fica um penteado muito fofo e dá para fazer de diversas maneiras. Se eu aprendi, qualquer um consegue.



Obs: Rute Carla e Sara, me interessei pela trança depois de ver esta foto!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A mulher na publicidade - Blogagem Coletiva

A publicidade com o objetivo de vendas, lucros, já mudou muito, e há aquelas que procuram "normalizar" a mulher, retratando-a em diferentes aspectos de sua vida. Mas realmente esses anúncios não conseguem o mesmo impacto que os estereótipos, por isso são minoria. Sabendo a influência que a publicidade tem (mesmo que não o admita pessoalmente), me pergunto: qual tem sido a contribuição para uma imagem feminina mais positiva? Em um dado momento vejo que a mulher acabou por se tornar cúmplice da publicidade, visto que os resultados são traduzidos em vendas. Portanto, por qual razão os publicitários fariam de outra forma? Aceitamos que a mulher seja objeto, erotizada, humilhada, discriminada, sub-valorizada, onde muitas vezes é vista como passiva e submissa (como a dona de casa vintage), e outras vezes masculinizada como se agir como os homens fosse seu projeto de vida profissional. Ainda dentro do tema, tenho observado que as meninas (crianças) nas propagandas, são cada vez mais mini adultas, tanto em estilo de roupas, maquiagem, cabelo e comportamento. Um exemplo sutil: 


E pouco a pouco vamos aceitando isso tudo, como?? Simplesmente compramos os produtos dos anúncios, que nunca são feitos por acaso, mas com a deliberada intenção de formar nossa opinião, e cada vez mais cedo.


Tema proposto por: Silvia Azevedo 







segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Dente de leite

E a notícia de hoje é: Caiu o segundo dentinho de leite da Sofia! A "janela" ficou mais ampla, e ela está orgulhosa de mais um sinal de seu crescimento. Calma gente, eu não vou postar todos os dentes de leite que caírem, mas esses são especiais, foram os primeiros!  Todo mundo acha lindo um bebê com aqueles dois dentinhos em baixo, eu agora acho lindo esses dois espaços vazios (por enquanto). Hoje antes de a por para dormir fiquei um tempo a mais com ela nos braços, sobrando pernas para os lados, mas dei um jeitinho de fazer caber no meu colo, como se por uns instantes pudesse fazer o tempo parar. Ficou um lindo e espaçoso sorriso.
Exibe orgulhosa seu dentinho.

domingo, 25 de setembro de 2011

Meditação de domingo: Contentamento

Esse cordeirinho não tem uma carinha de contente?


O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará. (Almeida Corrigida e Revisada Fiel) ou então: 
O Senhor é o meu pastor; de nada terei falta. (Nova Versão Internacional). Salmo 23:1


Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;Todavia eu me alegrarei no SENHOR; exultarei no Deus da minha salvação. 
Habacuque 3:17-18



Faz todo sentido associar esses dois textos do Antigo Testamento. O contentamento saiu de moda faz tempo, a satisfação correu para longe muito antes do cantor de lábios grossos declarar a plenos pulmões "I can't get no satisfaction" independente da conotação que isso possa ter. Estar contente não se refere à alegria, mas à satisfação. Contentamento é uma satisfação que independe das circunstâncias, vem de dentro. Se tenho o Senhor, do que terei falta? A palavra contente sugere a ideia de conteúdo, se estou cheio, tenho conteúdo, o que me falta? Daí viemos nós com nossos discursos de há séculos: Falta-me... (daí passo a citar uma série de bens materiais ou temporais) um emprego melhor remunerado, um filho, um carro novo, uma cirurgia estética, aquela roupa chique, aquele equipamento, ganhar na loteria, um novo relacionamento...  para no final perceber que nada daquilo preencheu ou atendeu minhas expectativas. Tornamos-nos como as filhas da Sanguessuga, Dá e Dá, em Provérbios 30:15, que nunca se fartam.
O que quero falar não passa pela pobreza (que é dura, mas não é o pior), pela prosperidade ou riqueza (que pode ser boa, mas não é o melhor), passa pelo contentamento citado por Paulo (Filipenses 4:11) que precisa ser aprendido, em toda e qualquer situação, de saber ser honrado ou humilhado, de seguir o pastor (Senhor) confiante em sua condução e de se alegrar mesmo que, ainda que, apesar de. 

UM BOM DOMINGO!

Culto doméstico

Hoje, por causa do trabalho do papai, não pudemos ir na igreja como é nosso costume, mas isso não quer dizer que não possamos nos reunir em casa não é?  Arrumamos um cantinho para o nosso culto e passamos uma parte da manhã entre louvores e a história de Moisés que foi o tema de hoje.


Momento da história e dos cânticos.
Hora do desenho para fixar o que aprenderam.

Sofia desenhou Moisés no monte Sinai e as tábuas da lei.
Faraó, rei do Egito.

A morte dos animais e o rio de sangue (as pragas).

Bom, a Dora eu acho que desenhou um pouco de tudo.


sábado, 24 de setembro de 2011

A pressa



À caminho da escola tem várias placas de advertência para os motoristas mas essa me chamou a atenção, tive que fotografar. Essa é a última que vejo antes de chegar à escola. As outras são normais com figuras que parecem mesmo estar paradas ou andando calmamente (gente, eu sou do tipo que vai reparando nos detalhes na rua) mas essa me fez rir, até porque às vezes vejo alguns pais ou mães arrastando os filhos por já estarem atrasados (ou não), os filhos para a escola e eles para o trabalho provavelmente.
Há pessoas (ainda bem que são poucas porque moro em cidade pequena) que transmitem sempre uma certa urgência, um afã de que estão no limiar do tempo para cumprirem seus compromissos. Essas pessoas sofrem da síndrome do coelho da Alice, sempre certos de que já é tarde, muito tarde, têm que ir depressa... Parece um vício, mesmo que tenham tempo de sobra, não se conformam com a calma de ser pontual. Dá a ideia de que quem não larga os filhos como se de um sprint se tratasse é uma pessoa sem compromissos ou responsabilidades na vida. Eu e algumas avós que levam seus netinhos quase somos atropeladas (mesmo que à pé) todos os dias por pessoas que supostamente trabalham, e se elas abrandarem, o mundo vai parar. Esse modo de funcionar às pressas, sempre acelerando, como se com a urgência pudessem antecipar o futuro, comprometendo o presente, sendo oprimido pelo tempo. Vão mais devagar!!!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O outono da vida

Nesta estação vemos o encerrar de um ciclo, e a natureza o faz naturalmente, sem pressa, e quando nos apercebemos o fim, que chegou lentamente, já se instalou, e quando nos acostumamos a esse cenário melancólico um verde novo e fresco começa a despontar nos trazendo uma nova esperança. Nesta semana partiram duas pessoas que conheço, de causas naturais, uma aqui em Portugal outra no Brasil. Pessoas que cumpriram o propósito de suas vidas e isso nos consola. Sempre pensamos nossas próprias vidas quando vemos alguém partir e isso nos leva a dar valor ao dia a dia, do acordar ao dormir, das dores às alegrias. Para mim a morada final não é como a que está na foto, é algo que “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.” (1 Coríntios 2:9). 






Cemitério de Montargil com a barragem ao fundo.

É Outono!

O outono chegou oficialmente. Gosto das cores do outono e das folhas abandonadas no chão, levadas pelo vento de um lado a outro como se de um balé se tratasse. Os dias já ficaram menores, confundindo-me,  fazendo com que o jantar esteja posto mais cedo. O frio das manhãs e as dúvidas sobre a roupa que devo vestir nas crianças já que ao meio dia o sol impõe seu calor, por isso é chamado de meia estação, meio quente, meio frio. A melancolia nostálgica dos fins de tarde me faz ficar pensativa, observo um ciclo vital que se encerra para que o novo venha. E as folhas, o símbolo maior do outono, cumpriram bem seu papel, fazendo sombra fresca nos dias abrasadores do verão. 

Foto tirada no outono de 2010 na Farinha Branca.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O 1º dia do 1º ano.

Sofia e seus colegas ansiosos no primeiro dia de aulas. Quantos corações batendo mais rápido na expectativa do desconhecido. Crescer, começar a ter responsabilidades, recreios mais rápidos (como reclama a Sofia), tarefas de casa, sala de aula sem brinquedos e regras importantes a serem cumpridas. E os pais? Olhos aflitos na grade e no portão, com mais receios que os próprios filhos, sempre à espera de mais um aceno, mais um beijinho no ar, coração apertadinho, sonhando com o futuro dos seus pequenos grandes alunos. Tenha um bom ano filha!




terça-feira, 20 de setembro de 2011

Reciclar o lixo informático

Há coisas que fazemos no dia a dia sem pensar. Jogar o lixo no lixo, por exemplo. Mas cada vez mais há um local de recolha específico para cada tipo de lixo (pode dar trabalho mas vale à pena). E há aquilo que consideramos lixo, mas para alguém pode ser matéria prima. Hoje cito o computador. Numa rápida pesquisa pela net podemos ver vários usos criativos para o velho computador e aqui deixo alguns exemplos. 

Aproveitando as teclas para uns brincos.
Organizations use recycled computer parts for many different reasons
Já que vai durar centenas de anos... melhor que seja útil como vaso de plantas.
Um porta trecos simples mas sempre necessário.
Moldura de fotos divertida com o teclado.

Make a Cat Bed from a Computer Monitor
Um cantinho para o pet (como fazer a cama de gato aqui.)


Que estas imagens vos sirvam de estímulo e inspiração para fazerem estas coisas ou criarem suas próprias ideias. De qualquer forma, NUNCA jogue seu lixo eletrônico no lixo comum. Dê um fim consciente para seu equipamento informático (ou mesmo eletrodomésticos) em desuso. Em Portugal há vários pontos de recolha desse tipo de lixo, procure o mais próximo de sua casa!


Ok, sei que sou um passarinho com umas gotas no biquinho no incêndio da floresta, mas fiz minha parte. Passa a palavra.





segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Cotidiano



Com a volta às aulas dos irmãos mais velhos e o papai no trabalho, ficamos em casa só eu e minha caçula (Dora), que por estar sem os irmãos exige mais minha atenção .Têm sido momentos memoráveis. Se querem saber tenho muita sorte, ela não dá trabalho nenhum e até me ajuda em algumas tarefas de casa. Gosta de por e tirar a roupa da máquina de lavar, e ainda ajuda a dobrar a roupa (embora eu tenha que refazer o trabalho), também põe a mesa do almoço. Quando estamos só nós duas a dinâmica é bem diferente, mais tranquila, com muitas conversas, brincadeiras com os brinquedos dos irmãos e cumplicidade. 

Ela gosta de me chamar para conversar à sós na minha cama onde conta seus segredos em voz baixinha.
Está sempre querendo mostrar uma nova habilidade ou brincadeira, gosta  de bolas em especial.

Mamães & Filhotes.
Faz ótimas massagens nas minhas costas.
Está atenta a cada movimento que eu faço.

E mesmo sendo um amorzinho precisa de repreensão às vezes.
Saímos para dar uma caminhada.
Navegamos na net em seus sites preferidos.
Brincamos no parque.
Partilhamos um bom banho de banheira.
Trocamos carinhos, beijinhos e abraços.


Almoçamos juntas.

E aguardamos com igual ansiedade a hora de pegar os irmãos na saída da escola.

sábado, 17 de setembro de 2011

A criança e os legumes


Para as crianças aprenderem a gostar de legumes não é preciso fazer promessas para todos os santos, nem é preciso esperar um milagre dos céus, basta uma boa dose de consciência, bom exemplo (vide mensagem anterior) e criatividade. Ah sim, e persistência também (mas isso é em tudo). É possível melhorar ou variar o paladar dos pequenos. Sou contra enganar a criança disfarçando a comida tipo colocar a beterraba no feijão, couve-flor no puré de batata, e coisas assim. Vou passar um pouco da minha experiência nesse assunto. Devemos começar desde pequenos, nas primeiras sopinhas. Evitar bater tudo no liquidificador tornando assim impossível identificar o que está sendo ingerido. Se a criança não aceitou num dia, tente em outro, e sem brigas vai tentando até realmente ficar esclarecido se a criança não gosta do sabor do alimento ou se não gosta da maneira como foi apresentado (feito). O que dizemos também conta. Evite rotular seu filho falando para ele ou outras pessoas  que seu filho NÃO GOSTA de cenoura, por exemplo. Caso ele recuse pode dizer que ele HOJE não quis comer a cenoura, mas amanhã é outro dia. Para os mais crescidos o ideal é envolvê-los na preparação do alimento. Pode começar no supermercado ou na feira, pedindo sua ajuda para escolher as cebolas ou o melhor pé de alface, assim vai criando um "vínculo" com a comida. Em casa pode ajudar a lavar as frutas ou mesmo separar as folhas da salada, tarefas simples que os fazem sentirem-se importantes e orgulhosos de seu trabalho. Experimente outros sabores, outros temperos e sempre que possível deixe-os ajudar, sem descuidar da segurança na cozinha, claro. Ser criativa no cardápio vai fazer bem para toda a família. Quando falo em criatividade pode ser enfeitando o prato ou mudando a receita. Eles também gostam de nomes diferentes para os pratos. Salada de tomate e alface ganha outro interesse quando a chamamos de "chapeuzinho vermelho no bosque". Eles mesmos podem usar a imaginação. Se quiserem podem envolver seus brinquedos na hora da refeição (devidamente limpos, claro). Nunca faça chantagens ou subornos na hora da comida, não queremos que eles tenham um mau relacionamento com a comida no futuro desenvolvendo distúrbios alimentares, ou seja, não traumatize a criança. Meus filhos gostam de  guloseimas (como qualquer criança), mas eu costumo controlar as porções e os momentos. A guloseima é algo especial e não uma rotina. Quando eles pedem biscoito na hora do almoço por exemplo, eu digo que depois da comida podem comer o quanto quiserem, e geralmente já estão saciados e comem apenas um. Uma vez por semana temos a noite do lanche, onde não fazemos o jantar, e eles, já sabendo desse dia especial, não pedem lanche nos outros dias. Para as festas não há regras, festa é para festejar e não para se preocupar com restrições, não é mesmo? Mas geralmente eles só querem brincar e chegam em casa com fome. Lembre-se que obrigar a comer nunca vai aproximar seu filho dos alimentos saudáveis, o efeito será o contrário, e esconder o legume ou verdura não os fará gostar deles nem escolhê-los quando tiverem autonomia para isso. Depois de tentar em várias ocasiões e de várias maneiras e ainda assim a criança insistir que não gosta, pode ser que definitivamente o alimento não seja apreciado. Sempre é tempo de recomeçar e adquirir bons hábitos.
Resumindo a dica: 

Dê o bom exemplo;
Deixe os alimentos saudáveis bem visíveis (na geladeira, na despensa e no prato);
Envolva a criança na escolha e confecção dos alimentos;
Seja persistente e criativo.







Veja mais lanches criativos aqui.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Boas ou más influências?

As crianças vêem os adultos como modelos, sejamos nós o melhor ou não, os pequenos estão sempre nos observando. Nossos filhos esperam que tenhamos o comportamento que pedimos que eles tenham, o que infelizmente nem sempre acontece. O vídeo a seguir é um anúncio que trata desse assunto. As crianças olham, as crianças fazem. Influencie positivamente!


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Momentos

Essa tem uma história: A Dora queria ir caminhar para um lado e para tentar demovê-la da ideia eu lhe disse com voz temerosa que naquele caminho havia monstros, e ela rapidamente respondeu: Não tenhas medo mamãe, eu estou aqui. E pegou na minha mão. Na volta ela disse: Os monstros fugiram, viu mamãe, só tem flores e bichinhos pequeninos! (Daqueles momentos que quero guardar na memória com toda força).

Simplicidade

Esse é o nosso lugar favorito em nossa cidade, ideal para ir no final de tarde. Essas foram tiradas ontem. As crianças precisam de muito pouco para ficarem felizes. Nesse caso apenas uma bola e um amplo espaço verde, mais nada.



 Clique em "ler mais" para mais fotos.

Jerry Lewis

Os filmes de Jerry Lewis na Sessão da Tarde realmente me faziam rir, e ainda hoje consigo rir da mesma forma  ao rever essas cenas. 



Final de férias

 Fomos aproveitar os dias quentes para dar um passeio na Barragem dos Patudos e fizemos à pé a volta à barragem. Foi uma boa aventura.
A julgar pelas folhas no chão, o verão está dizendo adeus.



Não estou grávida, mas ainda tenho uma criança cá dentro.

Uma brisa suave.
 Clique em "ler mais" para mais fotos.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Inspiração


Em algum momento temos que nos questionar sobre o que tem inspirado nossa vida. Precisamos de inspiração não para viver, mas para viver de forma criativa, com qualidade. O Mestre, aquele a quem mais pessoas tem inspirado nos últimos 2000 anos, sabia disso e tinha uma postura observadora, ou melhor, contemplativa. Para mim, o Mestre tinha olhar de fotógrafo, ou de diretor de cinema. Uma mente e coração abertos ao novo, porém sólido e bem estruturado em seus conceitos e valores. 
A inspiração não surge de estímulos externos, mas está lá dentro, em estado dormente, esperando algo que a possa despoletar. Devo então perguntar: o que me torna receptiva à inspiração? 

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