segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Livro infantil da semana

Recebi hoje na hora do almoço (do meu almoço porque o carteiro estava trabalhando) um livro, A fada que colecionava manhãs, e um cartão da blogueira Gisele F. Barcellos do blog http://kidsindoors.blogspot.com/ (se ainda não conhece e tem filhos, sobrinhos ou qualquer outra criança em sua vida, vai lá, tem muitas ideias criativas). Cartão personalizado pelos filhotes + livro com dedicatória. E não foi sorteio! Foi pura gentileza! A dedicatória quase rendeu uma investigação criminal aqui em casa, kkkk. Como a maioria dos livros que lemos são  de bibliotecas públicas a regra nº 1 é NÃO ESCREVER, DESENHAR OU DEIXAR QUALQUER MARCA NOS LIVROS, NEM DE DEDOS SUJOS. Quando chegou eu estava com minha caçula e quando ela viu que estava escrito logo disse: NÃO FUI EU! Depois ficou perguntando quem terá sido que "rabiscou" o livro. Daí eu expliquei que o livro era nosso, ganhamos, e já veio escrito, ela ainda ficou desconfiada de que um dos irmãos quebrou a regra, aguardamos a chegada deles da escola para apurar os fatos e confirmar suas inocências, kkkk. Gisele, vamos ler hoje, mas já é nosso livro preferido da semana, sem dúvidas! Para quem costuma passar por aqui, curtam os desenhos dessa ilustradora de quem virei fã. 






quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Esqueça o tempo de qualidade - Cap. 6

Quando seu segundo filho nasceu, a autora sentia falta de passar a quantidade de tempo habitual com o filho de dois anos, por isso decidiu que todas as tardes, durante uma hora, o marido tomaria conta do bebê e ela teria uma hora de "qualidade" com o mais velho. Passavam essa hora brincando de todas as brincadeiras que ele gostava, mas alguma coisa não batia certo. Havia algo de pomposo e pouco natural nessas atividades. Aquele sistema não estava funcionando. 
Em uma ocasião ela precisou ser dura com o filho mais velho embora não quisesse assumir um postura rígida quando tinha tão pouco tempo para estar com ele. Para sua surpresa, ele reagiu bem e reagiu normalmente, e parecia até mais descontraído. A partir desse dia ela se assegurou de que o tempo que passava com o filho seria usado para coisas rotineiras e não atividades "especiais". Deixou de ter "tempo de qualidade" para ter "tempo real". 

Nesse caso, o que é qualidade? O que os filhos querem dos pais é segurança e o que lhes dá segurança é rotina, consistência, limites (como vimos no cap. 1), e não podemos agir assim em passeios excepcionais (que são bons, mas não consistentes muito menos rotineiros). Vesti-los. alimenta-los, deita-los, o dia a dia, nessas alturas os é preciso estar lá para seus filhos. 
A expressão "tempo de qualidade" sugere que o tempo mais virtuoso que pode passar como os seus filhos é tempo livre, em brincadeiras elaboradas e passeios dispendiosos. O tempo livre é ótimo enquanto gratificação adicional, são nas atividades rotineiras que se conhece realmente seus filhos, que estabelece uma ligação mais forte. Eles têm de perceber que é você que está sempre lá para eles, tanto nos períodos mais difíceis quanto nos mais divertidos. Torne as rotinas tão divertidas quanto puder, com tanta frequência quanto conseguir, e será um pai ou uma mãe muito melhor do que se inverter estas prioridades. 

Patilhar sua atenção. O filho quer sua atenção, mas você precisa fazer as tarefas do dia, como a refeição, por exemplo, então nesse caso é preciso negociar, faça primeiro a tarefa que tiver que fazer, e depois lhe dedique o tempo que precisa (não estamos falando de emergências, claro), assim nesse tempo não estará preocupada com as tarefas ainda por fazer. Quando se tem mais de um filho eles precisam entender que vão ter que dividir  sua atenção. O mais importante é que eles sintam que está sendo justo. Talvez a atenção que seu filho quer possa ser suprida por outro membro da família, como no caso de ajudar a pegar algum brinquedo fora do alcance. 

Tempo e atenção. O tempo que passa com seus filhos e a atenção que lhes dedica não são exatamente a mesma coisa, mas estão interligados. Por vezes, é um equilíbrio difícil dividir o seu tempo entre as crianças e todas as outras coisas que tem de fazer. Ninguém consegue fazer isso sempre bem. 




Cap. 4.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Passeio de sábado

E no último sábado fomos fazer uma visita aos avós. Um agradável dia de sol. Qualquer espaço aberto é uma festa para crianças que moram em apartamento. 


Tomando um solzinho com o vovô.



As danças malucas.

Pega pega.



Rolar no chão.

Companhia para uma rosa solitária.




À espera de algum cavalo vir beber água.

A volta para casa.


O sol indo embora e nós também.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Deixe que eles o conduzam - Cap. 5

Você é o chefe de uma equipe bastante especial - com um propósito muito especial: desenvolver todos os membros da equipe de modo a que eles alcancem o seu máximo potencial. E a forma de fazer isso vai variar de acordo com as suas personalidades, todas elas diferentes e únicas.  Em determinados aspectos, isto é mais fácil se você só tiver um filho. É importante escutar e não presumir que a mente dele funciona da mesma forma que a sua. Quem tem mais filhos corre o risco de presumir que os tem de tratar da mesma forma.Porém, na realidade, isto não é necessariamente a política mais adequada. Este capítulo centra-se nos seus filhos em termos individuais, e não tanto na relação deles uns com os outros.

Deixe-os ser eles próprios - Nossos filhos terão muitas coisas parecidas conosco. Para a maioria dos pais bons e carinhosos é relativamente fácil lidar com os pontos fortes dos filhos, quer partilhem deles ou não. No entanto pode ser muito difícil lidar com os traços de caráter com que não nos conseguimos identificar, quer sejam negativos ou simplesmente diferentes dos nossos. Não há qualquer apatia, por mais que desejemos que haja. Se você costuma ter explosões emocionais, pode ser difícil lidar com uma criança que amua e vice-versa.

Como é que o seu filho vê o mundo? - Cada criança tem uma perspectiva diferente. É importante compreender isso porque você terá de tratar cada um dos seus filhos de modo diferente por vezes,de modo quase opostos. Pode ser que um filho tenha que aprender a ser mais confiante e outro aprender a confiar nas coisas com menos prontidão. Uma criança gregária acabará por se tornar um adulto gregário, e o filho manipulador há-se manipular sempre. O objetivo deve ser o de assegurar que ele manipula as pessoas com boas, e não com más, intenções.

Motivação - As crianças têm motivações diferentes. Pode ter um filho que é movido pelo dinheiro, enquanto outro procura responsabilidade ou apenas aprovação. Como exemplo um filho pode lavar o carro da família por uma quantia em dinheiro, outro pode querer fazer a mesma tarefa se lhe for oferecido a permissão de utilizar o computador por mais uma hora, ou lhe elogiasse e agradecesse um pouco mais. Algumas coisas mais comuns que motivam diferentes crianças: Dinheiro, segurança, status, reconhecimento, responsabilidade, satisfação no desempenho de tarefas, desafio, liberdade. 

Quais são os pontos fracos, inseguranças e medos dos seus filhos? - É pouco provável que os pontos fortes dos filhos sejam um problema, então é nas características que tem de investir. Não há nada de errado em ser tímido, por exemplo, mas o seu filho será mais feliz se conseguir superar a timidez ou pelo menos controlá-la. A primeira coisa que deve fazer é conhecer as características que, de alguma forma, limitam seu filho, e ver em qual delas ele vai precisar de ajuda para controlar. Alguns exemplos: ansiedade, falta de confiança, desorganização, teimosia, timidez, dificuldade de concentração, relutância em refletir bem sobre as coisas, autoritarismo, negativismo, má gestão do tempo, egoísmo, desistir em vez de aceitar um desafio, acessos de cólera, medos exagerados...

O que vai fazer a esse respeito? - Como pais temos que ajudá-los a ultrapassar o problema. Há muitos traços de caráter que atenuarão à medida que o seu filho for crescendo. Podemos em certos casos apenas observar e monitorizar e estar preparados para intervir e ajudar se necessário. No caso de se levantar a questão, informe seu filho de que está preocupado com o assunto, mas não o prejudique dizendo coisas como: "Caramba, como você vai se safar  quando sair de casa se não consegue se organizar?" Não rotule seu filhos. Não lhe diga que é tímido, ou que é uma pessoa ansiosa, limite-se a reconhecer que para ele é difícil falar com as pessoas ou lidar com certas coisas sem se preocupar. Isso não implica que a tarefa transcende as suas possibilidades, apenas que, em maior ou menos grau, é um desafio. 

Quem é a melhor pessoa para o ajudar? - Será mais fácil se ele for ajudado por um adulto que compreende o que ele sente. Vejam na família quem está em melhor posição de o ajudar. Se o seu filho se assemelha a si, a empatia só pode ser uma coisa positiva se você não presumir que o que funcionou para você vai necessariamente funcionar para ele. 

Fale com seu filho - Você conhece seu filho, mas a ideia é fazer com que ele concorde que seria útil fazer alguma coisa a respeito e depois podem formular um plano como o objetivo de dominar o problema. Comece por reconhecer que o aspecto em causa é um desafio para o seu filho. Não o compare, em nenhuma circunstância, com os seus irmãos. Faça que ele saiba que é exequível. Se necessário dê-lhe um incentivo para mudar. Essa é uma boa altura para mencionar que ele não será capaz de se tornar uma pessoa diferente, mas que não precisa de o fazer, precisa é aprender a lidar com suas características. 
Agora vem a parte mais complicada. Você compadeceu-se, compreender, motivou, encorajou - agora tem de fazer alguma coisa. Inventar algum tipo de técnica ou de solução capaz de ajudar. Qualquer solução só funciona se ele a aceitar. 

Onde é que eles o vão levar? - Uma das melhores coisas de ter filhos é o entusiasmo e a expectativa de saber em que é que eles se tornarão. Nos os ajudamos pelo caminho, mas o caminho é deles! Se tentar encaixar um filho no molde do outro, ou no seu próprio formato, irá fracassar. Concentre-se apenas em ajudá-lo a ser feliz, e todo o resto virá por acréscimo.  



Cap. 4.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A imagem da blogosfera materna brasileira


Hoje é dia de blogstorming materno, promovido pelo Clube das Mães e Pais Blogueiros do qual faço parte. No blog no clube foi postado o seguinte texto: As mães blogueiras brasileiras não são de nada. À partir desse texto vamos falar sobre o assunto. Para ler as outras participações nesse blogstorming clique na imagem ao lado.
  • Existe uma blogosfera materna no Brasil?
    Existe no sentido de que vários blogs maternos existem e interagem de alguma forma. Mas a interação é limitada a alguns relacionamentos pessoais e identificação com o tema, não existe uma organização direcionada, há poucos sites e serviços da Internet voltados a fornecer ferramentas para o acompanhamento da mesma.
  • Por que não é comentada?
    Apesar de sermos muitas blogueiras, não temos a força da união, raras vezes vemos alguma notícia sobre a blogosfera materna, e olha que estamos envolvidas nisso! Imagine então as pessoas que não fazem parte desse "universo"?! 
  • Por que não temos dados sobre ela?
    Não existem pesquisas de referência para sabermos quantos somos, o que escrevemos, o que fazemos, o que preferimos, o que defendemos... deve existir estudo sobre isso mas com certeza em baixa escala, que não expressa a realidade de um país tão grande e cada vez mais incluído digitalmente, até porque quando falamos em blogosfera brasileira incluímos os blogs brasileiros sediamos em outras partes do mundo, como é o caso desse, visto que a internet não tem fronteiras. 
  • O que podemos fazer para que retiremos dados mais concretos sobre isso?
    Uma primeira providência seria nos unirmos, saber quem e quantos somos, por meio de censos (sobre blogs maternos só conheço esse), reivindicações, listas, só assim a blogosfera terá algum impacto fora de si mesma. Os sites agregadores de links (conheço esse que é específico), diretórios, bibliotecas virtuais, também podem ajudar, especialmente porque esses sites servem como um filtro de qualidade, selecionando realmente os posts pertinentes, o que dá uma melhor imagem da blogosfera perante outros públicos. 
  • Quais as medidas que poderiam ser tomadas para a blogosfera materna ser levada a sério no Brasil?
    A blogosfera materna brasileira está evoluindo muito rápido e precisa de ferramentas para se tornar uma referência e influência. O que antes via-se apenas em livros e revistas especializadas agora está ao alcance de todos por meio dos blogs, a informação, a experiência, a opinião das mães (e alguns pais) blogueiros precisam ser levadas em consideração uma vez que reflete em amostra a realidade das mães e pais de todo o país. Quando tivermos mais força seremos levados mais à sério, não só pelos governantes mas também pelas empresas que oferecem os produtos e serviços que consumimos e que investem pouco ou nada nesse nicho. 
  • O que cada uma de nós podemos fazer para ganhar respeito?
    Antes de mais nada temos que nos respeitar mutuamente, sermos éticas, valorizarmos o conteúdo, perceber que concorrência não se aplica à blogosfera visto que a enfraquece,sermos parceiras umas das outras já que a mesma fortalece o grupo, denunciarmos fraudes, desrespeito, fakes, plágio, e prestigiarmos outros blogs com nossos comentários, citações com links e divulgando os bons trabalhos. 

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Livro infantil da semana

O Pau de Giz, de Iris van der Heide e Marije Tolman, da editora Gatafunho, foi uma agradável surpresa. Meus filhos aprenderam as lições sem precisar explicar nada, porque a história faz parte do universo infantil, entenderam melhor que eu as ilustrações e seus significados, foi muito interessante e surpreendente! Para quem se interessar, no Brasil o livro chama-se O Giz Vermelho

"O Pau de Giz acompanha as várias tentativas de Sara para se divertir. Saltando de brinquedo em brinquedo, de troca em troca, a protagonista não consegue tirar qualquer prazer das actividades que entretêm e divertem os seus amigos, desejando sempre uma coisa diferente daquela que tem. Trata-se, afinal, de descobrir a importância da amizade e do divertimento em grupo, ao mesmo tempo que se valoriza não o objecto, mas a forma como a criança o interpreta, interage com ele e inventa brincadeiras e divertimentos engraçados e estimulantes. Metáfora sobre a importância que o jogo e a brincadeira têm na vida da criança, o texto também permite inferir que é preciso aprender a brincar. As ilustrações, de dupla página, valorizam a interacção entre as personagens infantis, ao mesmo tempo que recriam os espaços, físicos e oníricos, onde a acção se desenrola. Particularmente expressivas, as imagens acompanham o percurso circular de Sara, até à descoberta da amizade e do prazer das brincadeiras partilhadas". http://www.casadaleitura.org/portalbeta/bo/portal.pl?pag=sol_li_fichaLivro&id=508








E ontem encontrei essa receita de giz caseiro no blog Kids Indoors da super criativa Gisele. 



segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Afagar a terra


Foto tirada há pouco mais de um ano, Dora e João afagando a terra.

Afagar a terra, 
Conhecer os desejos da terra, 
Cio da terra, a propícia estação
E fecundar o chão...

Das minhas canções preferidas.


domingo, 15 de janeiro de 2012

Distraída, eu?

Fui mais uma vez dar uma volta lá no blog Donas de Casa Anônimas, e dessa vez fazendo uma reflexão sobre a personagem bíblica Marta, uma dona de casa que recebeu uma chamada de atenção de uma visita muito ilustre, Jesus. Clique aqui para continuar a ler...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

EXTRA, EXTRA! Novidade na blogosfera materna!

Acabo de conhecer o novo agregador de conteúdo específico para blogs maternos/paternos. Clica no logo para ir conhecer e começar a utilizar esse novo serviço gratuito para as mães e pais blogueiros! Achei o máximo e corri aqui para contar. 





terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Desenhos de peixe

João, o desenhista aqui de casa, está numa fase aquática. Ultimamente tem desenhado peixes, tubarões, baleias... e alguns muito "assustadores" segundo seu próprio conceito. Ficam todos na minha galeria particular.




sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Ensine-os a pensar - cap. 4

Pensar não é só uma questão de conseguir aplicar processos mentais lógicos, embora seja uma parte importante do pensamento. Também tem que ver com ser capaz de formular ideias e opiniões, e com tomar decisões sozinho. O bons professores podem ajudar nessa área, mas a maior parte do trabalho é da nossa responsabilidade enquanto pais.
O ABC do pensar: Uma das formas mais importantes encorajar o seu filho a pensar é pô-lo a ler. Ou seja, fazê-lo gostar da experiência de ler. É preciso começar em uma idade precoce. Comece a ler para ele pelo menos quando tiver 6 meses. Á medida que ele cresce já pode manusear livros próprios para suas idades. Quando já estiver alfabetizado faça com que tenha acesso a livros, se não puder comprá-los inscreva-se na biblioteca, e incentive os familiares a presenteá-lo com livros. A leitura tem que ser prazerosa, se a criança não gostar do livro, experimente outro. 

Não responda a todas as suas perguntas: Seus filhos não aprenderão nada se você lhes der tudo pronto. Quando eles forem pequenos dê-lhes pequenas indicações para a resolução de um problema e não o trabalho todo feito. Devemos encorajá-los a descobrirem respostas sozinhos incentivando assim sua independência. Se seu filho de 6 anos lhe perguntar acerca de algum animal, por exemplo, mesmo que saiba a resposta de imediato ajude-o a pesquisar em algum livro ou mesmo internet, assim ele vai ter tempo para refletir e até aprender mais do que o que estava querendo saber. Adquira o hábito de perguntar: Como é que você acha de podia fazer isso? Há alguma maneira de podermos descobrir a resposta? O que é que você acha?

Competências de pensamento prático: Isto é a gênese de outra competência essencial que o seu filho precisa aprender: usar um índice. Incentive-o a procurar algo em um índice ou mesmo a localizar um caminho no mapa. A lista a seguir são das competências básicas que seu filho deve ser capaz de ponderar por si próprio quando já tiver idade de sair sozinho:

  • Usar um índice/dicionário/enciclopédia.
  • Usar um motor de busca na internet.
  • Fazer um telefonema para obter informações.
  • Interpretar um mapa.
  • Interpretar uma tabela horária. 
  • Planejar um percurso.
  • Planejar uma refeição.
  • Planejar uma viagem ou atividade (desde como chegar lá até o que levar).
  • Organizar pessoas para que estejam todas no mesmo local e à mesma hora.
Pensamento lateral: É difícil alguém pensar "fora do baralho" depois de o baralho já estar presente. A melhor abordagem é apanhá-las enquanto são pequenas e pô-las a pensar sobre tudo e mais alguma coisa. Envolva-as sempre que puder na resolução de situações do cotidiano. As crianças, por não conhecerem todos os constrangimentos, podem por vezes descobrirem respostas que não ocorrem aos adultos. As crianças devem ser envolvidas em problemas dos adultos como encontrar um novo local para o sofá, como ir para a escola quando não tem o transporte habitual, isso fará com que se sintam importantes ainda mais se conseguirem ajudar a encontrar a solução. Nunca ridicularize uma ideia, se não for viável, encoraje-o a melhorá-la. É a forma como os encoraja e abordar problemas do dia a dia que as ensinará a pensar lateralmente.

Decisões, decisões: De ano a ano as crianças vão tendo que tomar mais decisões e cada vez mais relevantes para suas vidas.  Nós temos que incentivá-los a tomarem as decisões que estão ao seu alcance. Para os mais novos podemos dar duas ou três opções para eles escolherem por exemplo, as calças que vão vestir. Ir envolvendo-os nas decisões fará com que se sintam seguros na hora de tomar as decisões por si mesmos.

Tenha uma opinião: As conversas na hora da refeição são boas oportunidades de fazer com que seu filho expresse suas opiniões. Podemos pedir que pensem sobre alguma coisa como por exemplo: Por que é que as crianças têm de ir à escola? Por que acha que as lojas fecham de noite? 
Quando os filhos forem mais velhos as perguntas podem ser mais avançadas como: O que acha daquelas pessoas que levaram o cão delas para o canil porque não podiam tomar conta dele? Depois de sua resposta seja qual for avance com o assunto: Suponha que ele ficassem com o cão mesmo sem condições de tratar dele. Acha que isso estaria certo? As criança gostam de conversar e gostam de saber que está interessado na opinião delas. Com esse exercício diário de forma natural seu filho estará se preparando para argumentar, formar e defender suas opiniões em qualquer debate. 
  • Tente não as direcionar de forma alguma.
  • Encoraje suas ideias e faça de "advogado do diabo" para que elas defendam sua posição com mais vigor.
  • Chame-lhes a atenção suavemente no caso de estarem se contradizendo.
  • Elogie-as se lhes ocorrer uma argumentação particularmente astuta.
  • Mostre-lhes que não faz mal mudar de opinião perante um argumento convincente.
A expansão dos 10 anos: Quando as crianças chegam aos 10 anos, ou por volta dessa idade, começam a tomar maior consciência do mundo que está para além da sua própria vida. Pense nas suas memórias mais antigas de acontecimentos fora de sua vida particular. É por volta dessa idade que seu filho pode mostrar interesse em acontecimentos de âmbito nacional ou mundial. Aproveite seu novo interesse e de vez em quando mostre artigos em jornais, revistas, etc que possam ser interessantes para ele, isso o fará ver que é normal ler notícias. Pode mostrar uma matéria sobre uma nova espécie de lagarto em uma ilha vulcânica se seu interesse for animais exóticos. Como pais devem saber aquilo de que gostam.

Pense bem: Os seus filhos ficarão muito bem preparados para a vida se conseguirem pensar por si próprios. O pensamento prático, a tomada de decisões, a construção de um argumento, todas essas competências são essenciais. E apesar de, geralmente, a escola e a vida os ajudarem um pouco à medida que elas avançam, é você que pode, de fato, fazer a diferença ao encorajá-los a pensar por si  próprios e a gostarem de o fazer.



quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Livro infantil da semana

O livro dessa semana é um clássico, mas é bem diferente por ter, além da história em si, fatos históricos e fotografias de objetos usados na época em que se passa a história do livro. Imagens lindas e muito informação interessante para as crianças e adultos também. Por ser muito extenso fomos lendo devagar, sem pressa, saboreando cada página.







No livro O Quebra_Nozes, uma das mais belas histórias de Natal, a realidade dá lugar ao sonho e à fantasia. Esta versão agora editada em Descobrir os Clássicos usa fotografias e ilustrações que explicam perfeitamente o texto e conduzem os jovens à redescoberta das turbulentas Guerras Napoleônicas e do mundo nos séculos XVIII e XIX.

O Quebra-Nozes, de Ernst Hoffmann, ilustrado por James Mayhew.
Editora Civilização

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Blogagem Coletiva: 12 fatos da minha vida em 2011





É sempre bom fazermos uma revisão do ano que passou, ver pelas fotos a passagem do tempo, das estações, as mudanças notáveis no crescimento dos filhos... Por isso estou participando da blogagem coletiva do Mães Internacionais. Clique na imagem ao lado para acessar às postagens dessa blogagem das mães internacionais.






JANEIRO: Começamos a nos adaptar à nova cidade e escola
FEVEREIRO: Foram vários os momentos de lazer em família
MARÇO: Os aniversários de março e o carnaval.
ABRIL: A primavera, os exercícios e a páscoa. 
MAIO: Os dias mais quentes e as brincadeiras na água da barragem.
JUNHO: A homenagem surpresa para as mães na escola e a linda prima.
JULHO: Caiu o primeiro dentinho de leite da Sofia.
AGOSTO: Férias e aniversário da Sofia!
SETEMBRO: Fim das férias e início da escola primária para a Sofia.
OUTUBRO: Meu aniversário e momentos preciosos com os filhotes.
NOVEMBRO: A cumplicidade entre os irmãos.
DEZEMBRO: O frio e o Natal.


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