quarta-feira, 22 de junho de 2011

"A vida é tão breve como os raios de sol que surgem
sorrateiramente na mais bela manhã e se despedem
sutilmente ao anoitecer sem deixar vestígios..."

Augusto Cury

Nossa geração vive uma inversão de valores. Foi dada tanta ênfase ao indivíduo, que as pessoas, em busca da individualidade, ficaram isoladas. A ideia de pertencer a um grupo, uma família por exemplo, tomou outra conotação. O lema dos mosqueteiros já não faz sentido em muito meios. Houve um tempo em que uma pessoa ao ser apresentada dizia quem eram seus pais, seus avós, seus filhos (se os tivesse) e por fim sua profissão. Hoje, dizemos nosso nome, e logo nos perguntam: e o que você faz? Nossas origens diziam muito de nós, de nosso caráter, hoje o que conta é o nosso salário. Os idosos, que eram os que ensinavam, no alto de sua sabedoria de vida, hoje são tratados como inúteis (de maneira geral), a sabedoria cultivada pelos anos perdeu seu valor para a informação rápida, em tempo real.
É triste pensar que muitos só darão valor ao que realmente o tem quando já não puderem usufruir dele. Somos a geração dos descartáveis. Se um aparelho pifou, para que consertá-lo? Podemos facilmente substituí-lo por um novo modelo. Se o amigo falhou para que perdoá-lo? Podemos fazer novos amigos à velocidade de um clique. E assim, sem refletir muito sobre, vamos levando a vida, ou deixando-a nos levar como diria o "poeta" Zeca Pagodinho.


Continua...

1 comentário:

  1. Li hoje no ÁGAPE que para Jesus somos Seres Heterogêneos e não Homogêneos.
    Para Ele cada particularidade era significativa.
    E o que conta é o singular... não o plural.
    Se interesse por todos, mas com sentimento totalmente voltado à essência de cada pessoa.
    E continuamos aprendendo com a vida que quer nos levar, remando contra a corrente, assim tentando nos salvar e superar tudo com a mente voltada no exemplo do Mestre.
    E não é à toa que só um é o Mestre.

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